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Marcas Silenciosas: A importância de saber quando falar e quando ouvir.
2 de out. de 2024



Marcas Silenciosas: A importância de saber quando falar e quando ouvir.
Em um mercado cada vez mais saturado, onde inúmeras marcas disputam cada minuto de atenção dos consumidores, saber quando falar e, principalmente, quando ouvir se tornou uma estratégia que faz sentido. Por mais que muitos gestores ainda acreditem que a relevância de uma marca está diretamente ligada à frequência com que ela expressa opiniões, ficar falando sobre tudo o tempo todo não parece ser algo que realmente cria uma conexão genuína com as pessoas. A relevância verdadeira não vem da quantidade de discursos, por mais que a consistência seja algo muito importante, mas da profundidade da conexão que a marca estabelece ao entender seu público.
Quando uma marca se posiciona sobre qualquer tema simplesmente para "seguir a onda" e tentar se conectar com todos, há um risco bem real de essa mesma marca parecer, na verdade, oportunista.
Isso não significa que as marcas não devam se posicionar — muito pelo contrário, o seu público espera, sim, que você se manifeste e se posicione. No entanto, a questão está em escolher com inteligência os momentos e as causas certas, aquelas que estão alinhadas aos valores e ao propósito da marca.
Um exemplo: vamos falar da Nike. A Nike é uma marca que tem um posicionamento bem forte e ativo, porém você não a verá falando sobre todos os assuntos "hypes" do momento. Assuntos que não fazem parte das crenças da marca, por mais que possam gerar grande repercussão, não vão fazer sentido para a Nike "surfar". Porém, assuntos que cabem em suas bandeiras e crenças, esses, sem dúvida, terão seu posicionamento, e, inclusive, o público estará esperando por ele.
Um exemplo disso foi durante os protestos de justiça racial nos Estados Unidos. O apoio que a marca manifestou foi poderoso porque não surgiu do nada; foi uma extensão natural de um compromisso já existente. A Nike já tinha um histórico de apoio à diversidade e ao empoderamento, construído ao longo de décadas. Isso não foi apenas "entrar na onda" — foi uma postura que reforçava a autenticidade da marca com seus valores e propósito.
Nós, como líderes de marcas, precisamos entender uma coisa: comunicar-se de forma eficaz não é estar sempre em evidência. É sobre ouvir com inteligência e agir quando houver uma conexão verdadeira com nossa essência. Marcas fortes constroem relevância com base em uma escuta ativa. Saber o que seus fãs realmente pensam, sentem e esperam deve ser a base para qualquer posicionamento. Inclusive, o silêncio, quando estratégico, transmite respeito e consideração — pode acreditar que, quando o assunto não convém à marca, a melhor estratégia as vezes é ficar em silencio mesmo.
A verdadeira comunicação de marca é uma via de mão dupla — e o poder de saber ouvir, ainda que em silêncio, pode ser tão impactante quanto o poder de falar por falar.
Marcas Silenciosas: A importância de saber quando falar e quando ouvir.
Em um mercado cada vez mais saturado, onde inúmeras marcas disputam cada minuto de atenção dos consumidores, saber quando falar e, principalmente, quando ouvir se tornou uma estratégia que faz sentido. Por mais que muitos gestores ainda acreditem que a relevância de uma marca está diretamente ligada à frequência com que ela expressa opiniões, ficar falando sobre tudo o tempo todo não parece ser algo que realmente cria uma conexão genuína com as pessoas. A relevância verdadeira não vem da quantidade de discursos, por mais que a consistência seja algo muito importante, mas da profundidade da conexão que a marca estabelece ao entender seu público.
Quando uma marca se posiciona sobre qualquer tema simplesmente para "seguir a onda" e tentar se conectar com todos, há um risco bem real de essa mesma marca parecer, na verdade, oportunista.
Isso não significa que as marcas não devam se posicionar — muito pelo contrário, o seu público espera, sim, que você se manifeste e se posicione. No entanto, a questão está em escolher com inteligência os momentos e as causas certas, aquelas que estão alinhadas aos valores e ao propósito da marca.
Um exemplo: vamos falar da Nike. A Nike é uma marca que tem um posicionamento bem forte e ativo, porém você não a verá falando sobre todos os assuntos "hypes" do momento. Assuntos que não fazem parte das crenças da marca, por mais que possam gerar grande repercussão, não vão fazer sentido para a Nike "surfar". Porém, assuntos que cabem em suas bandeiras e crenças, esses, sem dúvida, terão seu posicionamento, e, inclusive, o público estará esperando por ele.
Um exemplo disso foi durante os protestos de justiça racial nos Estados Unidos. O apoio que a marca manifestou foi poderoso porque não surgiu do nada; foi uma extensão natural de um compromisso já existente. A Nike já tinha um histórico de apoio à diversidade e ao empoderamento, construído ao longo de décadas. Isso não foi apenas "entrar na onda" — foi uma postura que reforçava a autenticidade da marca com seus valores e propósito.
Nós, como líderes de marcas, precisamos entender uma coisa: comunicar-se de forma eficaz não é estar sempre em evidência. É sobre ouvir com inteligência e agir quando houver uma conexão verdadeira com nossa essência. Marcas fortes constroem relevância com base em uma escuta ativa. Saber o que seus fãs realmente pensam, sentem e esperam deve ser a base para qualquer posicionamento. Inclusive, o silêncio, quando estratégico, transmite respeito e consideração — pode acreditar que, quando o assunto não convém à marca, a melhor estratégia as vezes é ficar em silencio mesmo.
A verdadeira comunicação de marca é uma via de mão dupla — e o poder de saber ouvir, ainda que em silêncio, pode ser tão impactante quanto o poder de falar por falar.